GENERAL CARNEIRO - A Polícia Rodoviária Federal (PRF) recuperou, na madrugada desta quarta-feira (6), parte de uma carga de carne suína roubada, após uma intensa perseguição na BR-153, no Meio-Oeste de Santa Catarina. A operação integra uma mobilização mais ampla que já resultou em prisões e apreensões em diferentes regiões, incluindo o município de General Carneiro.

Assalto ocorreu em Água Doce (SC)

De acordo com a PRF, o caso teve início no município de Água Doce (SC), quando um caminhão carregado com carne suína precisou parar no acostamento da BR-153 por causa de uma pane mecânica.

Enquanto o motorista aguardava socorro, foi surpreendido por criminosos em vários veículos que arrombaram o compartimento de carga e iniciaram o saque da mercadoria.

Durante as buscas, os policiais localizaram um dos carros envolvidos no crime, com placas de Chapecó. Houve perseguição por cerca de 20 quilômetros até que o veículo fosse abandonado em uma estrada de terra. O condutor fugiu a pé para uma área de mata e não foi localizado. Dentro do carro havia aproximadamente 280 quilos de carne suína e um alicate de corte utilizado no crime.

Prisões e carne recuperada em General Carneiro

Na mesma noite, por volta das 21h, a Polícia Militar de General Carneiro recebeu uma denúncia anônima informando que uma carga furtada estaria escondida em uma residência no bairro São Miguel. No local, os policiais encontraram quatro homens na varanda e um veículo com a capota aberta, onde havia produtos alimentícios semelhantes aos da carga roubada.

Durante a revista, uma balaclava foi encontrada dentro do carro. Já na sala da casa, os policiais se depararam com várias peças de carne suína espalhadas pelo chão, cobertas com um cobertor — confirmando a suspeita de que parte da carga havia sido desviada para a região.

Os quatro homens foram presos em flagrante.

Crime organizado e possível revenda clandestina

As investigações apontam que os suspeitos agiram de forma organizada, utilizando diversos veículos e realizando múltiplas viagens para carregar a carne furtada. A PRF também apura a possibilidade de que parte da mercadoria fosse revendida clandestinamente em mercados informais da região e até mesmo em outros estados.

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