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Bituruna,11/08/2025

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Jogador do América-MG é preso por injúria racial após partida contra o Operário-PR

Árbitro acionou o protocolo antirracismo da CBF durante o jogo; atleta boliviano foi detido em flagrante ao final da partida

Fonte: g1.globo.com
Jogador do América-MG é preso por injúria racial após partida contra o Operário-PR

O jogador boliviano Miguel Ángel Terceros Acuña, conhecido como Miguelito, do América-MG, foi preso em flagrante na noite de domingo (4) sob suspeita de ter cometido injúria racial contra o atleta Allano Brendon de Souza Lima, do Operário Ferroviário, durante partida válida pela Série B do Campeonato Brasileiro, no Estádio Germano Krüger, em Ponta Grossa.

Segundo a Polícia Civil, Miguelito teria proferido a expressão racista "preto do ca**lho" aos 30 minutos do primeiro tempo, após uma falta a favor do Operário. A ofensa foi relatada imediatamente ao árbitro Alisson Sidnei Furtado, que executou o protocolo antirracismo da CBF cruzando os braços em X, como previsto pelas diretrizes da FIFA.

A partida foi interrompida por cerca de 15 minutos, e a denúncia constará na súmula. Ao final do jogo, Miguelito foi conduzido pela Polícia Militar até a delegacia da cidade. A Polícia Civil considerou os depoimentos da vítima e do capitão Jacy, que presenciou o fato, como suficientes para configurar o flagrante.

Imagens da transmissão oficial não captaram o momento da fala, mas a polícia busca novos ângulos. O delegado Gabriel Munhoz informou que Miguelito seguirá preso até a audiência de custódia. A pena prevista para o crime de injúria racial pode chegar a cinco anos de reclusão.

Durante a confusão, torcedores também se exaltaram. Um foi retirado após jogar um copo nos jogadores do América-MG. A partida terminou em 1 a 0 para o time paranaense.

O Operário-PR emitiu nota de repúdio ao racismo e afirmou prestar apoio total ao atleta Allano. Já o América-MG, por meio do presidente do Conselho de Administração, classificou as acusações como "infundadas" e manifestou solidariedade a Miguelito, afirmando não ter identificado nenhuma conduta racista por parte do jogador após apuração interna.

A CBF declarou que o protocolo foi seguido corretamente, mas preferiu não comentar o caso.




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