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Bituruna,20/05/2025

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Médica investigada no Paraná é suspeita de reutilizar seringa retirada do lixo, segundo testemunha

Bruna Lopes, presa por propaganda enganosa e uso irregular de medicamentos para emagrecimento, cumpre prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica

Fonte: G1
Médica investigada no Paraná é suspeita de reutilizar seringa retirada do lixo, segundo testemunha

A médica Bruna Lopes, presa no dia 15 de maio por estelionato e propaganda enganosa, é investigada pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) por possíveis práticas de reutilização de seringas descartadas em procedimentos médicos.

Uma testemunha relatou ao MP-PR que Bruna teria ordenado que um funcionário retirasse uma caneta de medicamento do lixo para reaplicá-la em outro paciente. O relato consta em uma medida cautelar à qual o portal g1 teve acesso.

Segundo o denunciante, o medicamento originalmente aplicado seria o Mounjaro, mas, com a indisponibilidade do produto, a médica teria utilizado outros similares, como Wegovy ou Ozempic, sem informar os pacientes. Ainda segundo o MP, para ocultar a troca, etiquetas com o nome do Mounjaro eram coladas sobre os frascos ou canetas de outros remédios.

Bruna Lopes é gastroenterologista e hepatologista e atuava na cidade de Colorado, norte do Paraná. Após a prisão, teve a medida convertida para prisão domiciliar, usando tornozeleira eletrônica.

Ela é investigada por diversos crimes, entre eles:

  • Comércio ilegal de medicamentos;
  • Reaproveitamento de seringas e descarte irregular;
  • Aplicação de soro fisiológico no lugar de medicamentos;
  • Publicidade enganosa nas redes sociais;
  • Falta de esterilização em equipamentos para endoscopia e colonoscopia.

A defesa da médica nega todas as acusações. O advogado Luciano Mazeto afirmou que não há denúncia formal protocolada e que a hipótese de reutilização de seringa "beira o absurdo".

O Mounjaro é um medicamento utilizado no tratamento de diabetes, mas passou a ser procurado para emagrecimento. À época das investigações, sua comercialização ainda não era autorizada no Brasil – fato que mudou em abril deste ano com regulamentação da Anvisa, exigindo receita médica.

Denúncias iniciais partiram de funcionários da clínica onde Bruna atuava, preocupados com a possibilidade de responsabilização. Pacientes também relataram ter percebido trocas de medicamentos e irregularidades nas aplicações.




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