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Bituruna,11/08/2025

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Paraná tem queda de 85% nos casos de dengue em 2025, aponta Secretaria da Saúde

Redução expressiva nos casos e mortes por dengue é atribuída a novas tecnologias de controle do mosquito, capacitação de equipes e políticas públicas em saúde

Fonte: AEN Paraná
Paraná tem queda de 85% nos casos de dengue em 2025, aponta Secretaria da Saúde Foto: SESA

O Paraná registrou uma expressiva queda nos números da dengue entre janeiro e julho de 2025. Dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) mostram que os casos confirmados da doença caíram 85,72% em comparação com o mesmo período do ano passado. Em números absolutos, os registros despencaram de 613.371 em 2024 para 87.598 neste ano.

Redução também nos óbitos

A boa notícia se estende ao número de mortes provocadas pela doença. Em 2024, foram registrados 729 óbitos; em 2025, esse número caiu para 129 – uma redução de 82,30%. Já as notificações da doença também diminuíram, passando de 910.855 para 253.889, o que representa queda de 72,13%.

Estratégias adotadas

O secretário estadual da Saúde, Beto Preto, atribuiu os bons resultados ao trabalho conjunto com os municípios e ao investimento em novas tecnologias. “Estamos investindo em tecnologias mais eficazes para o monitoramento e controle do vetor, capacitando nossas equipes e fortalecendo a atuação na atenção básica e na vigilância em saúde”, disse.

Entre as ações, destaca-se o uso das ovitrampas, armadilhas que simulam criadouros para coleta e análise de ovos do mosquito Aedes aegypti. Com esses dados, é possível identificar áreas de maior infestação e direcionar as ações de combate com mais precisão. Atualmente, 170 municípios já utilizam a tecnologia, cobrindo 43% do território paranaense.

Inovação no controle do mosquito

O Paraná também se destaca por sediar a maior biofábrica do mundo de Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia, localizada em Curitiba. A bactéria impede o mosquito de transmitir dengue, zika e chikungunya. A fábrica pode produzir até 100 milhões de ovos por semana e já liberou mais de 94 milhões de mosquitos em cidades como Londrina e Foz do Iguaçu.

Essa estratégia, desenvolvida pela Fiocruz, foi incorporada às políticas nacionais de saúde em 2024.

Capacitação e planos de contingência

Além da tecnologia, a capacitação de profissionais tem sido constante. A Sesa promove oficinas macrorregionais e treinamentos sobre vigilância, manejo clínico e atenção primária.

O Estado também está revisando seu Plano de Ação e Contingência e orienta os municípios a fazerem o mesmo, baseando-se nos cinco pilares do Programa Nacional de Controle da Dengue: controle vetorial, vigilância epidemiológica, atenção à saúde, gestão e comunicação.

Desde 2021, mais de R$ 227 milhões foram repassados aos 399 municípios por meio do programa Provigia, reforçando a vigilância em saúde e o enfrentamento das arboviroses.




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